No sentido dos cinco sentidos.

domingo, 31 de janeiro de 2010

sábado, 30 de janeiro de 2010

Porque a Rosa faz hoje 1 ano

http://gilesbarratt.blogspot.com/

A Rosinha faz hoje 1 ano. É adorável.
Daqui a pouco vou felicitá-la.
Os filhos dos amigos fazem-nos velhos. E estes são os mais novitos. (Irra! Como é possível?)

Porque a Rosa festeja 1 ano, por ser Sábado, por me apetecer preguiça e bolo de aniversário, é dia de Giles Barratt.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

"Junta Nacional da Cortiça 1936-1972"

Lançamento do livro "Junta Nacional da Cortiça 1936-1972"
Anfitrião: Euronatura
Tipo: Encontros - Reunião informativa
Data: quinta-feira, 28 de Janeiro de 2010
Hora: 19:00 - 20:00
Local: Livraria Aletheia - Rua do Século, nº 13, Lisboa

O que foi a Junta Nacional da Cortiça? Quais foram os temas que estavam mais presentes nas suas funções e objectivos? Quais as dificuldades atravessadas pela fileira da cortiça na crise de 1929 e durante a ditadura de Salazar? O que levou ao desaparecimento da Junta ou do Instituto dos Produtos Florestais? Em que medida conhecer o percurso da Junta pode ser útil para as novas instituições corticeiras que estão a aparecer actualmente?

Para responder a essas questões, a ONG Euronatura lança o livro Junta Nacional da Cortiça (1936-1972), no próximo dia 28 de Janeiro, pelas 19h, na livraria Aletheia (Rua do Século, nº 13, Lisboa), com a presença do autor, o investigador Ignacio Garcia Pereda e a intervenção do Dr. Dionísio Mendes (presidente da Câmara Municipal de Coruche) e da Dra. Graça Filipe (subdirectora do Instituto dos Museus e da Conservação).

Num momento em que a fileira da cortiça assiste ao nascimento de novas instituições ─ como o Observatório da Cortiça de Coruche ou o Centro Nacional de Valorização do Montado, de Portel ─, esta Instituição, da metade do século XX, deve ser justamente reconhecida. Até agora não se tem prestado a devida atenção ao teor e ao impacto das suas funções, nem às vertentes de investigação e divulgação desenvolvidas pelo seu laboratório. É esta falha que este projecto pretende colmatar, contribuindo simultaneamente para um melhor conhecimento da realidade do Estado Novo português.

Com esta publicação a Euronatura lança o segundo volume da sua colecção “História e Política Florestal” que pretende contribuir para melhorar o conhecimento nesta área da história contemporânea portuguesa.

fonte: Euronatura

sábado, 23 de janeiro de 2010

Bom fim-de-semana

Foto Marco Figueiredo

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Tomasz Stańko




Hoje descobri este senhor. Há dias de sorte.

Encontrei uns vídeos na internet através de um amigo virtual* comum. Primeiro, ouvi alguns temas em quarteto. Mais tarde, dei conta da existência de um dueto com esta voz interessantíssima, Dorota. Ainda por cima com a preciosa alusão ao Brasil patente no segundo vídeo que aqui apresento.

Sublime.

* "Amigo virtual" é uma expressão que não aprecio muito mas, na verdade, este amigo é mesmo só de contacto cibernáutico.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

domingo, 17 de janeiro de 2010

Dolci Romori

E agora, Haiti?

foto AFP - getty images

foto Olivier Laban-Mattei - AFP

foto Olivier Laban-Mattei - AFP

foto Carlos Barria - Reuters

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O metrónomo


O metrónomo avariou.
Convenhamos... provavelmente já tem razões para não funcionar devidamente.
Foram os meus pais quem o comprou na escola de música que eu e o meu irmão frequentávamos na infância. Foi há muitos anos. Eu tinha talvez uns dez anos e o meu irmão oito.
Na escola de música, para além de frequentarmos aulas de solfejo e do instrumento musical escolhido (acordeão, piano, órgão) havia ainda a loja de partituras avulsas, manuais de estudo, tripés, etc. Havia também outros acessórios necessários à aprendizagem, tais como os metrónomos.
Agora, em vez do tique-taque certinho de outros tempos, o metrónomo faz tique... taque, tique-taque... tique... tiquetaque... taquetaque... e, às vezes, até pára sem ser travado. Sem mais nem menos.
Era um objecto irritante. Simbolizava para nós, alunos, o exacto segundo em que o professor de solfejo exigia que a nossa mão direita, já posicionada no primeiro tempo da marcação do compasso, se mostrasse firme e que proferíssemos de forma correcta e peremptória a nota correspondente à leitura apresentada. Era o conjunto de pautas semanal, trabalho de casa que, ali, não podia ser descurado e, sem beliscadura, tinha que ser apresentado.

Recordo o franzir ou suavizar do sobrolho, aquela expressão do professor tão rapidamente por nós perceptível que nos transmitia se tinhamos ou não começado bem a leitura. Uma verdadeira dose de nervos para quem, àquela hora da manhã de Sábado, lamentava não ter uns pais como a maioria dos amigos: "Os meus filhos não gostam de música, não têm ouvido... não há necessidade nenhuma de aprenderem música. Para quê?".
E ali estávamos nós. Filhos de quem, contrariamente, achava que não saber distinguir um bemol de um sustenido era impensável.
Porque não andar de bicicleta ao Sábado de manhã? E brincar com os amigos, porque não? Uma autêntica tortura aquelas aulas.

Hoje, o sentimento é absolutamente o inverso. Louvamos com frequência a força de vontade com que nos levavam àquela escola, a noventa quilómetros de distância que, afinal, de castigo não tinha mesmo nada.

Sei que a música é por mim sentida de forma tão profunda pelo facto de ter aprendido a lê-la, escrevê-la, interpretá-la ainda que de forma não tecnicamente criativa, artística, não especialmente brilhante.
O meu irmão, esse, de modo sem dúvida marcante e diferenciado, lhe percorre habilmente os caminhos, desbrava conceitos, regendo vidas novas dentro da música. Vivendo-a todos os dias e todas as noites.

A música faz de nós pessoas mais completas. Regala-nos a alma.
Num flash, percebemos que eles tinham razão.
Tique-taque.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Hoje o mar




3º C, vento, chuva.
Paisagem espectacular com o Penedo do Guincho ao fundo.
(Para a próxima prometo levar a máquina fotográfica e, dessa forma, poder apresentar as imagens com a qualidade que hoje estas não possuem.)

Contos de encantar

- Até agora, senhor, a minha morada tem sido nas montanhas e nunca a neve ou a geada me apoquentaram. Mas envelheço e não posso suportar este frio cortante. Suplico-lhe que me deixe entrar e aquecer à sua lareira para que sobreviva a esta noite agreste.
Ao compreender o estado desesperado em que o animal se encontrava, o sacerdote sentiu o coração transbordante de piedade e respondeu-lhe:
- Com certeza. Entra depressa e aquece-te.
O texugo, encantado com a recepção, entrou na cabana e deitou-se junto da lareira, enquanto o sacerdote, com renovado fervor, recitava as suas preces e tocava o seu sino diante da imagem de Buda, a olhar a direito na sua frente.
Volvidas duas horas, o texugo despediu-se com profusas expressões de agradecimento e, a partir de então, voltou à cabana todas as noites trazendo ramos secos e folhas dos montes, para a lareira. O sacerdote ganhou-lhe amizade e habituou-se tanto à sua companhia que, se a noite passava e o texugo não vinha, sentia a sua falta e inquietava-se a pensar porque não apareceria.
Logo que o Inverno acabou e a Primavera chegou ao fim do segundo mês do novo ano, o texugo interrompeu a visita e só no Inverno seguinte reatou o seu velho hábito de visitar a cabana.

Conto de encantar "A gratidão do Texugo" in Fairy Tales of the Orient de Pearl S. Buck.
A amizade é um dos fundamentos mais fortes para acreditarmos que Deus existe (no caso, Buda).
E pronto, por hoje já chega. Estou a cair de sono.
As fábulas adormecem-me com a mesma facilidade que um chá de camomila bem quente.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Bright Star


Há uma santidade no afecto das coisas, que desconheces.

Bom fim-de-semana

foto Marco Figueiredo

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

... a obra nasce

foto Marco Figueiredo

Um careto de Vinhais.
Arte do criador que, ao acaso, poisou os instrumentos de trabalho no recanto da oficina.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Libertango


Em resposta ao Samuel, este vídeo do Libertango mas desta feita é também dançado.
Não é que eu não aprecie ver o Galliano a tocar. Longe disso. Sempre que posso, vejo-o. Uma das vezes em que fui a um seu concerto julgo que tocou com Gianluigi Trovesi. (Ou terá sido com Michel Portal?) Confesso que não me recordo ao certo. Mas lembro-me de ter sido sublime.
(Dou uns toques num Piermaria, para ser franca... Mas abomino palcos, luzes da ribalta e outros palanques.)

Samuel, não sei se já viu dançar tango argentino ao vivo. É um espectáculo muito belo.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Vara regressou hoje ao BCP

Armando Vara regressou hoje ao BCP como consultor
04.01.2010 - 15h54
Fonte PÚBLICO
foto abola.pt
O antigo ministro socialista Armando Vara, que se encontra suspenso das funções de administrador e vice-presidente do BCP, regressou hoje ao trabalho como consultor para as empresas não financeiras do grupo.
Armando Vara “não vai trabalhar para o banco, mas sim para empresas participadas pelo banco”, revelou ao PÚBLICO fonte oficial do BCP.
O antigo ministro da Administração Interna regressou hoje às instalações do BCP no Tagus Park, onde irá desempenhar as funções de “assessor e consultor” para áreas como o imobiliário, adiantou a fonte.
Será nestas funções - pelas quais irá continuar a receber o salário bruto mensal de trinta mil euros que tinha enquanto administrador - que irá manter-se até estar concluído o processo Face Oculta, onde foi constituído arguido por alegado crime de tráfico de influências.


Ah bom! Regressou para uma área não financeira!
Parece que o estou a imaginar: "Fiquem descansadinhos que eu em dinheiro agora não mexo."
Assim está bem. Se fosse para outra área é que seria profundamente injustificado.

No S. Carlos

Ópera (Burletta per Musica) em um acto.
Libreto de Luigi Prividali baseado na peça Le prétendu par hazard, ou L’occasion fait le larron, de Eugène Scribe.
Estreada no Teatro San Moisè, Veneza, a 24 Novembro de 1812.

No S. Carlos vão estar em cena "L'occasione fa il ladro" e "Trouble in Tahiti".
Rossini enche-me as medidas. Apesar de não morrer de amores por Bernstein, estou a contar ir ver. Além disso, trata-se de uma iniciativa com jovens intérpretes, pelo que é sempre importante promover.

http://www.saocarlos.pt/gca/?id=658

domingo, 3 de janeiro de 2010

Da arte

foto Marco Figueiredo

Ferramentas no recanto da oficina de um criador transmontano.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Baci e abbracci





Lorenzo Cherubini firma la canzone per il film di Gabriele Muccino in uscita il 29 gennaio. Si infittisce il mistero sui risvolti sentimentali dei protagonisti. Dopo il trailer da cui si poteva immaginare quello che era accaduto agli amici in questi anni (leggi) arriva il videoclip. Giulia (Valeria Puccini) prima con il pancione, poi con un bebè in braccio. Sarà figlio di Carlo (Accorsi) o del nuovo compagno (Giannini)? Se il trailer lasciava molti dubbi, il video propone un'immagine di riconciliazione tra gli innamorati de 'L'ultimo bacio'.

Feliz Ano Novo


foto do meu irmão


Renovam-se as esperanças.
Ainda que, em alguns prismas da vida portuguesa, com parcos fundamentos.
Façamos o melhor que sabemos. Demos o melhor de nós a cada dia.
Com elevação.