No sentido dos cinco sentidos.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Em busca de uma fonte de paciência


Era suposto não falhar uma nota, não me enganar a tocar, caso não houvesse abandonado o estudo iniciado em 1982. Porém, deixado em 1989; retomado em 2003/2004 apenas durante mais dois ou três anos; e novamente abraçado apenas de há uns meses para cá; este regresso às partituras não está a ser nada fácil.
Sinto uma enorme necessidade de descobrir algures uma fonte inesgotável de paciência que me segure. Que me permita evitar chegar ao píncaro dos nervos de cada vez que não atinjo a perfeição de outros tempos.
"Haja saúde e coza o forno" já se dizia na Beira... e é muito verdade.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Adoro vegetais


Sugestivo o que vou encontrando no frango com banana.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A cantiga


O Sol vai.
A sombra fica.
O Sol vai-se admirado de a sombra ficar tão rica.

Letra de cantiga de meu avô António Dias.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Les Cheveux Blancs

"C'était le vieux de quatre-vingt-quatre ans, de la maison voisine. Un soir, il était plus de onze heures, c'est comme ça que ç'avait commencé, par une nuit torride, incapable de trouver le sommeil Fujisato s'était réfugié dans le couloir de la véranda, portes vitrées grandes ouvertes, un serpentin d'encen à moustiques brûlant prés de lui: il était apparu sur la pelouse du jardin dans son kimono de coton."
古井 由吉 - Les Cheveux Blancs. Roman Seuil ed., 2007.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

O Mar das Especiarias no Palácio da Independência


Na quinta-feira, 4 de Fevereiro, foi dia de apresentação do livro Mar das Especiarias - a viagem de um português pela Indonésia, de Joaquim Magalhães de Castro no Palácio da Independência, ao Largo de S. Domingos, em Lisboa.
Na sequência de sugestão do Miguel, tive oportunidade de assistir à referida apresentação e de conhecer o autor.

Magalhães de Castro enumerou as eventuais potencialidades interessantes que resultariam da promoção de iniciativas de investigação ao legado histórico-cultural dos portugueses resultante da epopeia marítima.
"Felizmente, mantêm-se laços de amizade entre pessoas de diferentes religiões, e em Kaitetu visitamos a casa de um amigo do nosso motorista que nos oferece chá, como é tradição, e nos acompanha à casa da família encarregada de guardar os dois capacetes de metal, considerados talismãs, de que nos tinham falado os residentes de Nova Hila. Estes capacetes, com plumas de ganso e a precisarem de uma escovadela, terão sido oferecidos pelos portugueses em 1523 a um líder local, o kapitan Tinkoling, numa altura em que eram cordiais as relações entre conquistados e autóctones."
in Magalhães de Castro, Joaquim - Mar das Especiarias. Ed. Presença, 2009. p. 168

Entusiasmadíssimo com as manifestações culturais e religiosas, patronímia e toponímia, língua e arquitectura de influência lusa com que teve oportunidade de contactar, mostrou - numa apresentação de data-show - inúmeras fotografias que captou. De tal forma se envolveu a relatar os momentos a que cada uma reportava que, pelas 20 horas, a assistência não acusava ainda vontade de ir jantar.

Momento para contactar com o jornalista, fotógrafo, investigador, escritor.

Tempo ainda para fotografar uma das entradas do Palácio que, apesar de bonito, estava muito frio e húmido, diga-se.
À saída, uma pancada de chuva encharcou os mais desprevenidos, como eu. A sorte é que o livro, esse, cabia na minha mala não tendo, assim, ficado com vestígio de pingo.
Já vai a meio a minha leitura do mesmo.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Primeiro-Ministro não conhece José Luís Peixoto

foto Southern Tree

José Luís Peixoto, escritor português traduzido em 20 idiomas e com milhares de exemplares vendidos.
Os seus romances estão publicados em França, Itália, Bulgária, Turquia, Finlândia, Holanda, Espanha, República Checa, Roménia, Croácia, Bielorússia, Polónia, Brasil, Grécia, Reino Unido, Estados Unidos, Hungria, Israel, etc. Estando traduzidos num total de 18 idiomas e sendo distribuidos em mais de 40 países. Os seus romances são publicados em algumas das editoras mais prestigiadas do mundo, como é o caso da Bloomsbury (Reino Unido), Doubleday/Random House (Estados Unidos), Grasset e Folio/Gallimard (França), Einaudi (Itália), Record (Brasil), entre outras.

2 de Fevereiro de 2010
Durante o debate que assinalou cem dias de Governo, o primeiro-ministro não o conheceu.
"Como é que você disse que se chamava? Jorge?"

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1485257

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010