No sentido dos cinco sentidos.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Bancos proibidos de cobrar comissões na renegociação de contratos de crédito à habitação ou na sua transferência para outras instituições de crédito

O decreto-lei publicado hoje em Diário da República, aprovado em Julho em Conselho de Ministros, estabelece que as novas «medidas de tutela do mutuário no crédito à habitação respeitantes à renegociação das condições dos empréstimos e à respectiva mobilidade» entram em vigor num prazo de 30 dias.

Assim, a partir de 25 de Setembro as instituições financeiras que ainda cobrem comissões - que nalguns casos recentes comprovados se situaram entre os 150 e os 200 euros - estão proibidas de o fazer, sob pena do pagamento de coimas e outras penalizações previstas no regime geral das instituições financeiras.

Além de vedar «a cobrança de qualquer comissão pela renegociação das condições do crédito, nomeadamente do spread ou do prazo da duração do contrato de mútuo», o decreto proíbe também «fazer depender a renegociação do crédito da aquisição de outros produtos ou serviços financeiros».

O Governo diz que estas são medidas adoptadas «no contexto recente de agravamento das taxas de juro» e para tentar diminuir «o peso deste encargo (…) através da eliminação de barreiras económicas ou legais que subsistam quer à renegociação das condições dos empréstimos quer à respectiva mobilidade».

A taxa de juro inerente aos contratos de crédito à habitação em Portugal atingiu em Julho o valor médio de 5,633 por cento, segundo dados do INE.

fontes: Lusa/SOL

Lisboa não pode esperar mais. Oiçam este homem, por favor!

Aqui.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

O meu Verão


A chamada silly season não me apoquenta. Pelo contrário. Lisboa é calma, mais silenciosa, até pacata e isso agrada-me. Sem trânsito e sem stress é agradável estar por cá.

E, quando recomeçar o buliço da volta ao trabalho, o burburinho da reentré, irei eu de férias.

sábado, 9 de agosto de 2008

Do pão


É impressão minha ou não há um único local onde se possa adquirir um pão de qualidade nesta cidade??

O pão que se compra em Lisboa, seja nas padarias de bairro (já em extinção), seja nas padarias mais recentes, em hipermercados, lojas mais ou menos pequenas, lojas gourmet, é realmente mau, de fabrico industrial. Almejar lucro, neste mercado, tornou-se o único objectivo por parte das empresas.

Que desagrado... não vejo o momento de ir ao pão, chegar a casa e, ao parti-lo, ter uma boa surpresa.

Ando lentamente a desistir de fazer compras em grandes superfícies comerciais. Mas as minhas incursões ao mercado também não têm resultado num aumento de qualidade do pão que consumimos.
Não há nada como aquele pão caseiro que o meu pai compra em Pedrógão Pequeno, no mercado de Domingo, e me traz com tanta satisfação! Pão que eu trago e que, à segunda-feira, tenho ao pequeno-almoço em Lisboa! Excelente.

Alguém faça alguma coisa para recuperar o pão de outrora! Seria tão bom!
Não será rentável às empresas produzir e comercializar pão de qualidade? Não acredito.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Do meu amigo Miguel

São orfeus de linhas descarnadas,
gritos de saudade que se cruzam, entrelaçam,
nascem, morrem poeticamente
sintéticos num labiríntico café
entre grades de bagaço.


Miguel Barbosa

domingo, 3 de agosto de 2008

A Ericeira ontem


A Ericeira tão bonita.